Depois da última edição realizada em Goiânia, será a capital maranhense, São Luís, a cidade anfitriã da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento acontece de 22 a 27 de julho, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrando as comemorações dos 400 anos do município, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade. Priorizando o debate acadêmico sobre inclusão social, o tema central escolhido para o encontro será "Ciência, cultura e saberes tradicionais para enfrentar a pobreza".
Uma das atrações da reunião será o espaço reservado à FAPERJ que ocupará um dos estandes da ExpoT&C, mostra de ciência e tecnologia. O espaço será destinado à divulgação das atividades da Fundação junto à comunidade acadêmica e ao público em geral. Serão distribuídos livros editados com apoio da Fundação (APQ3) e material gráfico, como folders e catálogos, além de exemplares da revista Rio Pesquisa. Um vídeo institucional vai apresentar as principais atividades do órgão e um computador estará disponível para os visitantes navegarem pelo site da FAPERJ.
"Cerca de 20 mil pessoas, entre pesquisadores, estudantes, professores, representantes do governo e da sociedade civil, são esperadas no maior evento científico do País e da América Latina. Recebemos aproximadamente nove mil inscrições para apresentação de trabalhos", diz a secretária executiva e uma das integrantes da comissão organizadora da reunião, Margareth Cotrim.
De acordo com ela, o campus Bacanga, da UFMA, foi todo adaptado para o evento. Os prédios receberam melhorias de infraestrutura e as áreas livres ganharam 10 tendas, onde funcionarão estandes para a exposição de trabalhos científicos. Uma das tendas tem seis mil metros quadrados e, dividida em três pavilhões, abrigará a Expo T&C. A mostra reunirá 120 instituições que mostrarão suas iniciativas em ensino, ciência, tecnologia, inovação e cultura.
A programação científica inclui conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres para apresentação de trabalhos científicos. "As atividades vão seguir a linha do debate central, com uma postura propositiva de redução da pobreza e desigualdade social na região", diz Margareth.
Em paralelo, haverá ainda a SBPC Jovem, que visa despertar o interesse dos jovens pela ciência e tecnologia, e a SBPC Cultural, com diversas atividades com foco na expressão regional. Para o reitor da UFMA, Natalino Salgado, o momento é adequado para se discutir como a ciência e as novas tecnologias, aliadas aos saberes tradicionais, podem resultar em programas e ações para lutar contra a grande disparidade econômica na sociedade.
Realizada desde 1948, com a participação de autoridades, gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia e representantes de sociedades científicas, a reunião é um importante meio de difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas em C&T. A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro diferente, sempre em uma universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas, entre cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e demais interessados. Em todas as edições, o público circulante tem sido superior a 10 mil pessoas.
Evento: 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Data: de 22 a 27 de julho de 2012
Horário: De 10h às 19h
Tema da reunião: Ciência, cultura e saberes tradicionais para enfrentar a pobreza
Estandes reservados à FAPERJ: 73, 74 e 75
Local: campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Programação da reunião: http://www.sbpcnet.org.br/saoluis/home/
Outras informações: http://www.sbpcnet.org.br/
Assessoria de Comunicação FAPERJ
sexta-feira, 20 de julho de 2012
OJS – Sistema de Editoração Eletrônica de Revistas
Para fazer o download: http://pkp.sfu.ca – http://www.ibict.br
A versão disponível (2.1.1) é um redesign do sistema, permitindo, entre outras funcionalidades, gerenciar várias revistas (portal de revistas), múltiplas rodadas de avaliação, controle e auditoria de acessos, armazenamento de mensagens de e-mail, além de já ser disponível em vários idiomas, na sua interface (inglês – padrão, português -Brasil, espanhol, francês).
Requerimentos do sistema
Para rodar OJS 2.x, em seu web server é necessário:
- PHP 4.2.x ou superior (incluindo PHP 5.x) com suporte a MySQL ou PostgreSQL
- Para o banco de dados: MySQL 3.23 ou superior OU PostgreSQL 7.1 ou superior
- UNIX-like OS recomendado (Linux, FreeBSD, Solaris, Mac OS X, etc.). OJS 2.0.2 tambem é suportado em servidores Windows (incluindo IIS).
Clique aqui para fazer o download.
Instruções para Instalação
1. Baixe o arquivo no servidor, dentro da pasta web do Apache (ex.: htdocs, www, html), de preferência dentro de uma pasta com o nome da revista;
2. Descompacte o arquivo utilizando o aplicativo de sua preferência (Unix: tar -zxvf seer1.1.9.completo.tar.gz; windows: winrar ou winzip). Descompactar este arquivo cria a estrutura de diretórios a seguir:
raíz – ojs-2.1.1
3. Utilize um ferramenta de FTP para enviar toda a pasta do seu computador para o servidor edar as permissões necessárias (chmod).
4. Abra no seu navegador de preferência a url do sistema (http://www.meuservidor.br/ojs-2.1.1). O sistema automaticamente identifica se há uma instalação a ser realizada e exibe o formulário específico. Preencha os campos de acordo com as configurações do servidor.
5. A codificação de caracteres é UTF-8 por padrão, e não recomendamos alterar. O banco de dados e a conexão com o cliente devem estar na mesma codificação.
Obs: Sistema instalado em nossos servidores e em estudo o que provavelmente resultará no sistema padrão para utilização com a revista do hospital que passará a ser eletrônica.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Novo programa apoia laboratórios interdisciplinares de formação de educadores
Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 16, a Portaria nº 104 que institui o Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores (Life) no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Também nesta data, foi publicado o primeiro edital do programa, voltado às instituições públicas de ensino superior (Ipes).
O edital selecionará propostas que tenham por objetivo a criação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores. Os laboratórios constituem espaços de uso comum das licenciaturas nas dependências de Ipes, destinados a promover a interação entre diferentes cursos de formação de professores, de modo a incentivar o desenvolvimento de metodologias voltadas para a inovação das práticas pedagógicas; a elaboração de materiais didáticos de caráter interdisciplinar; o uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC's) e a articulação entre os programas da Capes relacionados à educação básica.
Os projetos selecionados receberão recurso de capital para a aquisição de bens e materiais permanentes, destinados à criação ou reestruturação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores, visando transformá-los em espaços interdisciplinares que proporcionem o atendimento das necessidades de formação de diferentes cursos de licenciaturas implantados nas Ipes.
Propostas
Podem submeter projetos as Ipes que ofertem, no mínimo, dois cursos de licenciatura em diferentes disciplinas/áreas e participem de pelo menos um dos seguintes programas da Capes voltados à educação básica Parfor, Pibid, Prodocência, Obeduc, Novos Talentos, projetos especiais, UAB e Profmat.
As propostas poderão ser apresentadas a partir desta segunda-feira, 16, até as 20h do dia 12 de agosto.
Acesse a página do Life.
O edital selecionará propostas que tenham por objetivo a criação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores. Os laboratórios constituem espaços de uso comum das licenciaturas nas dependências de Ipes, destinados a promover a interação entre diferentes cursos de formação de professores, de modo a incentivar o desenvolvimento de metodologias voltadas para a inovação das práticas pedagógicas; a elaboração de materiais didáticos de caráter interdisciplinar; o uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC's) e a articulação entre os programas da Capes relacionados à educação básica.
Os projetos selecionados receberão recurso de capital para a aquisição de bens e materiais permanentes, destinados à criação ou reestruturação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores, visando transformá-los em espaços interdisciplinares que proporcionem o atendimento das necessidades de formação de diferentes cursos de licenciaturas implantados nas Ipes.
Propostas
Podem submeter projetos as Ipes que ofertem, no mínimo, dois cursos de licenciatura em diferentes disciplinas/áreas e participem de pelo menos um dos seguintes programas da Capes voltados à educação básica Parfor, Pibid, Prodocência, Obeduc, Novos Talentos, projetos especiais, UAB e Profmat.
As propostas poderão ser apresentadas a partir desta segunda-feira, 16, até as 20h do dia 12 de agosto.
Acesse a página do Life.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Blog Ciência Prática reúne dicas para pesquisadores
Após anos trabalhando como revisor de revistas científicas, muitas vezes tendo de corrigir erros semelhantes, o físico Eduardo Yukihara decidiu criar o blog Ciência Prática. Além de reunir dicas sobre como estruturar artigos, formatar gráficos e responder às críticas do revisor, o site se propõe a disseminar todo tipo de informação que possa ser útil no dia a dia de quem faz ciência.
Entre os temas já abordados estão como se comportar em uma entrevista de emprego nos Estados Unidos, como se candidatar a bolsas de pós-graduação em universidades norte-americanas, como preparar um pôster e aumentar o impacto das apresentações orais em conferências e até como estruturar o currículo.
Doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-bolsista da FAPESP, Yukihara trabalha como professor associado na Oklahoma State University desde 2004.
Também é membro do conselho editorial da revista Radiation Measurements e faz revisão de manuscritos regularmente para mais de 15 revistas científicas, incluindo Physical Review B, Medical Physics, Radiation Measurements, Nuclear Instruments and Methods in Physics Research, Journal of Luminescence e Physics in Medicine and Biology.
“Como revisor, percebi que os problemas eram recorrentes. Estava sempre repetindo a mesma dica. Então, decidi criar um serviço que os estudantes pudessem acessar gratuitamente”, contou Yukihara à Agência FAPESP.
Entre os principais erros cometidos na redação de artigos científicos, o físico destaca os problemas com a língua inglesa, gráficos mal preparados, incerteza nos dados e afirmações que não deixam claro se são baseadas nos resultados da pesquisa ou em pura especulação.
“Muitos também não sabem como organizar o texto. O que colocar na introdução, na metodologia, na conclusão”, disse. Além de falar sobre redação científica, o blog tem como objetivo tratar de temas que fazem parte da atividade acadêmica, mas não estão incluídos no currículo formal das universidades.
“No Brasil, ensinam muito bem ciência, tanto teoria como técnica. Mas são necessárias outras habilidades para ter sucesso na carreira acadêmica, como saber gerenciar um time e um projeto, inclusive a parte financeira. Isso não está escrito em lugar nenhum. É preciso trabalhar em vários lugares para aprender”, destacou.
O blog foi criado em fevereiro de 2011 e, no primeiro mês, registrou 75 visitas. Atualmente, são cerca de 2,3 mil acessos mensais. “Este primeiro ano foi uma experiência, para saber se a ideia poderia interessar alguém, e há indícios de que realmente tem sido útil”, avaliou Yukihara.
Mas o professor ressalta que sua experiência é limitada e, para que as dicas sejam úteis não apenas para os estudantes de física, seria interessante contar com a participação de colaboradores de diversas áreas do conhecimento.
“A professora Emico Okuno, do Instituto de Física da USP, colabora com a revisão dos textos e já escreveu um artigo para o blog. Mas os leitores precisam participar mais. A ideia não é ser um canal de uma via só”, afirmou.
Ciência Prática: http://cienciapratica.wordpress.com.
Agência FAPESP
Entre os temas já abordados estão como se comportar em uma entrevista de emprego nos Estados Unidos, como se candidatar a bolsas de pós-graduação em universidades norte-americanas, como preparar um pôster e aumentar o impacto das apresentações orais em conferências e até como estruturar o currículo.
Doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-bolsista da FAPESP, Yukihara trabalha como professor associado na Oklahoma State University desde 2004.
Também é membro do conselho editorial da revista Radiation Measurements e faz revisão de manuscritos regularmente para mais de 15 revistas científicas, incluindo Physical Review B, Medical Physics, Radiation Measurements, Nuclear Instruments and Methods in Physics Research, Journal of Luminescence e Physics in Medicine and Biology.
“Como revisor, percebi que os problemas eram recorrentes. Estava sempre repetindo a mesma dica. Então, decidi criar um serviço que os estudantes pudessem acessar gratuitamente”, contou Yukihara à Agência FAPESP.
Entre os principais erros cometidos na redação de artigos científicos, o físico destaca os problemas com a língua inglesa, gráficos mal preparados, incerteza nos dados e afirmações que não deixam claro se são baseadas nos resultados da pesquisa ou em pura especulação.
“Muitos também não sabem como organizar o texto. O que colocar na introdução, na metodologia, na conclusão”, disse. Além de falar sobre redação científica, o blog tem como objetivo tratar de temas que fazem parte da atividade acadêmica, mas não estão incluídos no currículo formal das universidades.
“No Brasil, ensinam muito bem ciência, tanto teoria como técnica. Mas são necessárias outras habilidades para ter sucesso na carreira acadêmica, como saber gerenciar um time e um projeto, inclusive a parte financeira. Isso não está escrito em lugar nenhum. É preciso trabalhar em vários lugares para aprender”, destacou.
O blog foi criado em fevereiro de 2011 e, no primeiro mês, registrou 75 visitas. Atualmente, são cerca de 2,3 mil acessos mensais. “Este primeiro ano foi uma experiência, para saber se a ideia poderia interessar alguém, e há indícios de que realmente tem sido útil”, avaliou Yukihara.
Mas o professor ressalta que sua experiência é limitada e, para que as dicas sejam úteis não apenas para os estudantes de física, seria interessante contar com a participação de colaboradores de diversas áreas do conhecimento.
“A professora Emico Okuno, do Instituto de Física da USP, colabora com a revisão dos textos e já escreveu um artigo para o blog. Mas os leitores precisam participar mais. A ideia não é ser um canal de uma via só”, afirmou.
Ciência Prática: http://cienciapratica.wordpress.com.
Agência FAPESP
sábado, 14 de julho de 2012
Parceria de USP e Instituto Paulo Freire coloca obra do educador na internet
Um dos sonhos de Paulo Freire era ver seu acervo pessoal acessível à população sem custos. Agora, com uma parceria firmada entre a Brasiliana USP e o Instituto Paulo Freire (IPF), o desejo do mais famoso educador brasileiro está mais próximo da realidade. Basta ter acesso à internet para ler online gratuitamente a vários trabalhos do pensador.
A iniciativa, que começou em 2011, faz parte do projeto “Paulo Freire Memória e Presença: preservação e democratização do acesso ao patrimônio cultural brasileiro”, desenvolvido pelo IPF. A Plataforma Corisco, desenvolvida pela USP, é o sistema que possibilita a disponibilização do acervo na rede. Ela já é utilizada pela Brasiliana USP, que está levando à internet os volumes doados pelo bibliográfo José Mindlin à Universidade – no total, são 40 mil.
A implantação foi feita em conjunto entre as equipes das duas instituições, com contribuições do IPF para o projeto desenvolvido pela USP. A Corisco, por sua vez, usa como base o sistema Dspace, criado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, e que é aplicado no mundo todo por centenas de instituições. “O que nós fizemos foi adaptar o Dspace para as nossas necessidades. Acrescentamos, por exemplo, um dispositivo para visualizar os livros completos na rede”, explica o professor Edson Gomi, da Escola Politécnica (Poli) da USP, responsável pela plataforma.
Na versão original, os livros precisavam ser baixados e lidos no formado PDF. “O problema é que isso requeria o uso de programas específicos, de empresas privadas. Na Corisco, é necessário apenas o navegador”, explica Gomi. Agora o IPF trabalha na ampliação dessa funcionalidade para o acesso ao acervo audiovisual de Paulo Freire, com ferramentas para assistir a vídeos e ouvir arquivos sonoros – tudo online e sem custos para o usuário.
Software livre
O uso livre do Dspace e da Corisco é possível porque ambos se tratam de programas “open-source”, ou seja, eles podem ser usados, adaptados e modificados livremente. O código do qual são constituídos está aberto para qualquer um. O exemplo mais famoso desse tipo de software é o Linux, um sistema operacional gratuito que faz frente ao Windows, propriedade da americana Microsoft.
Por ser de uso livre, a Plataforma Corisco já está sendo implantada no acervo digital de instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Senado Federal, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). E também para o Instituto Hercules Florence, a biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo, e a biblioteca de obras raras da USP. Muitos deles contam com consultoria da equipe da USP.
“É um jeito de testar o sistema para encontrar falhas e aprimorá-lo”, diz Gomi. Até agora, a Brasiliana USP digitalizou 3 mil livros ao longo de três anos. O professor espera que o processo se acelere após a conclusão do prédio que sediará a biblioteca com o acervo de Mindlin. “Teremos um espaço próprio lá, mais equipamentos e equipe para dar conta de todas as obras”, completa. Também será preciso verificar os direitos autorais vigentes para cada título – só poderão ser disponibilizados na íntegra aquelas que já forem de domínio público.
Um dos desafios de se lidar com softwares open-source é que o aprimoramento depende apenas dos usuários, que o fazem de modo colaborativo e sem fins lucrativos. Não há uma empresa privada por trás para buscar novas soluções. Desse modo, é preciso escolher um sistema que possui número grande de usuários, para evitar que ele morra precocemente.
Acervo Paulo Freire
Por questões de direitos autorais, o IPF não pode digitalizar livros escritos por Paulo Freire. Tem direito, contudo, a colocar no ar artigos, manuscritos raros, itens não publicados, cartas e anotações dele. Também estarão disponíveis as publicações do instituto e textos de outros autores sobre o educador.
No total, serão 50 mil páginas de texto, mais de 3 mil fotos, 200 videos e cerca de duas mil páginas de obras em áudio, incluindo obras famosas do autor como Pedagogia do Oprimido e Aprendendo com a Própria História – disponíveis apenas na versão para ouvir. “Nada desse acervo pode ser utilizado para uso comercial ou obras derivadas”, explica Anderson Fernandes de Alencar, coordenador do projeto.
Até o final deste mês, todas as páginas devem entrar no ar. Os vídeos já foram digitalizados e agora estão na fase final de conversão para a web. Estão sendo utilizadas extensões livres, que não requerem programas pagos para rodar. A única exceção são os arquivos para celular no formato mp4. “O objetivo é eliminar ao máximo as restrições de acesso a obra”, diz Alencar.
Mais informações
Acervo do IPF: http://acervo.paulofreire.org/xmlui
Acervo da Brasiliana USP: www.brasiliana.usp.br
Thiago Minami, especial para o USP Online
A iniciativa, que começou em 2011, faz parte do projeto “Paulo Freire Memória e Presença: preservação e democratização do acesso ao patrimônio cultural brasileiro”, desenvolvido pelo IPF. A Plataforma Corisco, desenvolvida pela USP, é o sistema que possibilita a disponibilização do acervo na rede. Ela já é utilizada pela Brasiliana USP, que está levando à internet os volumes doados pelo bibliográfo José Mindlin à Universidade – no total, são 40 mil.
A implantação foi feita em conjunto entre as equipes das duas instituições, com contribuições do IPF para o projeto desenvolvido pela USP. A Corisco, por sua vez, usa como base o sistema Dspace, criado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, e que é aplicado no mundo todo por centenas de instituições. “O que nós fizemos foi adaptar o Dspace para as nossas necessidades. Acrescentamos, por exemplo, um dispositivo para visualizar os livros completos na rede”, explica o professor Edson Gomi, da Escola Politécnica (Poli) da USP, responsável pela plataforma.
Na versão original, os livros precisavam ser baixados e lidos no formado PDF. “O problema é que isso requeria o uso de programas específicos, de empresas privadas. Na Corisco, é necessário apenas o navegador”, explica Gomi. Agora o IPF trabalha na ampliação dessa funcionalidade para o acesso ao acervo audiovisual de Paulo Freire, com ferramentas para assistir a vídeos e ouvir arquivos sonoros – tudo online e sem custos para o usuário.
Software livre
O uso livre do Dspace e da Corisco é possível porque ambos se tratam de programas “open-source”, ou seja, eles podem ser usados, adaptados e modificados livremente. O código do qual são constituídos está aberto para qualquer um. O exemplo mais famoso desse tipo de software é o Linux, um sistema operacional gratuito que faz frente ao Windows, propriedade da americana Microsoft.
Por ser de uso livre, a Plataforma Corisco já está sendo implantada no acervo digital de instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Senado Federal, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). E também para o Instituto Hercules Florence, a biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo, e a biblioteca de obras raras da USP. Muitos deles contam com consultoria da equipe da USP.
“É um jeito de testar o sistema para encontrar falhas e aprimorá-lo”, diz Gomi. Até agora, a Brasiliana USP digitalizou 3 mil livros ao longo de três anos. O professor espera que o processo se acelere após a conclusão do prédio que sediará a biblioteca com o acervo de Mindlin. “Teremos um espaço próprio lá, mais equipamentos e equipe para dar conta de todas as obras”, completa. Também será preciso verificar os direitos autorais vigentes para cada título – só poderão ser disponibilizados na íntegra aquelas que já forem de domínio público.
Um dos desafios de se lidar com softwares open-source é que o aprimoramento depende apenas dos usuários, que o fazem de modo colaborativo e sem fins lucrativos. Não há uma empresa privada por trás para buscar novas soluções. Desse modo, é preciso escolher um sistema que possui número grande de usuários, para evitar que ele morra precocemente.
Acervo Paulo Freire
Por questões de direitos autorais, o IPF não pode digitalizar livros escritos por Paulo Freire. Tem direito, contudo, a colocar no ar artigos, manuscritos raros, itens não publicados, cartas e anotações dele. Também estarão disponíveis as publicações do instituto e textos de outros autores sobre o educador.
No total, serão 50 mil páginas de texto, mais de 3 mil fotos, 200 videos e cerca de duas mil páginas de obras em áudio, incluindo obras famosas do autor como Pedagogia do Oprimido e Aprendendo com a Própria História – disponíveis apenas na versão para ouvir. “Nada desse acervo pode ser utilizado para uso comercial ou obras derivadas”, explica Anderson Fernandes de Alencar, coordenador do projeto.
Até o final deste mês, todas as páginas devem entrar no ar. Os vídeos já foram digitalizados e agora estão na fase final de conversão para a web. Estão sendo utilizadas extensões livres, que não requerem programas pagos para rodar. A única exceção são os arquivos para celular no formato mp4. “O objetivo é eliminar ao máximo as restrições de acesso a obra”, diz Alencar.
Mais informações
Acervo do IPF: http://acervo.paulofreire.org/xmlui
Acervo da Brasiliana USP: www.brasiliana.usp.br
Thiago Minami, especial para o USP Online
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta quinta-feira, 12, o edital nº 34/2012 para seleção de candidatos para receber bolsa do Programa Cátedra Milton Santos, parceria com o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra. A Cátedra Milton Santos tem como objetivo a difusão de informações objetivas sobre a dinâmica da sociedade brasileira em centros universitários de excelência no exterior, com prioridade para ciências sociais (ciência política, sociologia e antropologia), língua e literatura, economia, direito, arquitetura, história, história da arte e geografia. O concurso visa selecionar um docente/pesquisador para iniciar as atividades no CES da Universidade de Coimbra no ano de 2013, para receber bolsa com duração de 12 meses, improrrogáveis. Para se inscrever, o candidato deve atender aos requisitos descritos no edital e preencher formulário online, até 10 de setembro. Ao formulário de inscrição deverão ser anexados eletronicamente os documentos discriminados no edital. A seleção do bolsista será feita em três fases, sendo elas verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura e priorização das candidaturas pelo Grupo Assessor da DRI para decisão final. O resultado está previsto para ser divulgado em novembro deste ano. Benefícios O bolsista selecionado receberá mensalidade no valor de € 3.500, seguro saúde pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 840, auxílio instalação pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 3.500 e auxílio na internacionalização do investigador com o fomento a participações em congressos ou em despesas relativas à investigação e/ou publicações (traduções, revisões, etc.), em um valor máximo de até € 5 mil, passagens aéreas e auxílio na interação do bolsista com as autoridades consulares. Mais informações pelo e-mail cpro@capes.gov.br. Para dúvidas e solicitações referentes ao formulário eletrônico, utilize o email bexeletronico.cgci@capes.gov.br, assim como o telefone (61) 2022-6160. (ACS/Capes)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta quinta-feira, 12, o edital nº 34/2012 para seleção de candidatos para receber bolsa doPrograma Cátedra Milton Santos, parceria com o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
A Cátedra Milton Santos tem como objetivo a difusão de informações objetivas sobre a dinâmica da sociedade brasileira em centros universitários de excelência no exterior, com prioridade para ciências sociais (ciência política, sociologia e antropologia), língua e literatura, economia, direito, arquitetura, história, história da arte e geografia. O concurso visa selecionar um docente/pesquisador para iniciar as atividades no CES da Universidade de Coimbra no ano de 2013, para receber bolsa com duração de 12 meses, improrrogáveis.
Para se inscrever, o candidato deve atender aos requisitos descritos no edital e preencher formulário online, até 10 de setembro. Ao formulário de inscrição deverão ser anexados eletronicamente os documentos discriminados no edital.
A seleção do bolsista será feita em três fases, sendo elas verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura e priorização das candidaturas pelo Grupo Assessor da DRI para decisão final. O resultado está previsto para ser divulgado em novembro deste ano.
Benefícios
O bolsista selecionado receberá mensalidade no valor de € 3.500, seguro saúde pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 840, auxílio instalação pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 3.500 e auxílio na internacionalização do investigador com o fomento a participações em congressos ou em despesas relativas à investigação e/ou publicações (traduções, revisões, etc.), em um valor máximo de até € 5 mil, passagens aéreas e auxílio na interação do bolsista com as autoridades consulares.
Mais informações pelo e-mail cpro@capes.gov.br. Para dúvidas e solicitações referentes ao formulário eletrônico, utilize o email bexeletronico.cgci@capes.gov.br, assim como o telefone (61) 2022-6160.
(ACS/Capes)
A Cátedra Milton Santos tem como objetivo a difusão de informações objetivas sobre a dinâmica da sociedade brasileira em centros universitários de excelência no exterior, com prioridade para ciências sociais (ciência política, sociologia e antropologia), língua e literatura, economia, direito, arquitetura, história, história da arte e geografia. O concurso visa selecionar um docente/pesquisador para iniciar as atividades no CES da Universidade de Coimbra no ano de 2013, para receber bolsa com duração de 12 meses, improrrogáveis.
Para se inscrever, o candidato deve atender aos requisitos descritos no edital e preencher formulário online, até 10 de setembro. Ao formulário de inscrição deverão ser anexados eletronicamente os documentos discriminados no edital.
A seleção do bolsista será feita em três fases, sendo elas verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura e priorização das candidaturas pelo Grupo Assessor da DRI para decisão final. O resultado está previsto para ser divulgado em novembro deste ano.
Benefícios
O bolsista selecionado receberá mensalidade no valor de € 3.500, seguro saúde pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 840, auxílio instalação pago em uma única parcela no Brasil no valor de € 3.500 e auxílio na internacionalização do investigador com o fomento a participações em congressos ou em despesas relativas à investigação e/ou publicações (traduções, revisões, etc.), em um valor máximo de até € 5 mil, passagens aéreas e auxílio na interação do bolsista com as autoridades consulares.
Mais informações pelo e-mail cpro@capes.gov.br. Para dúvidas e solicitações referentes ao formulário eletrônico, utilize o email bexeletronico.cgci@capes.gov.br, assim como o telefone (61) 2022-6160.
(ACS/Capes)
terça-feira, 10 de julho de 2012
USP terá 29 laboratórios para inovação na graduação
Além de laboratórios que produzem pesquisa de alta qualidade, a Universidade de São Paulo (USP) ganhará 29 laboratórios voltados especialmente para aulas práticas inovadoras em cursos de graduação das mais variadas áreas do conhecimento. A Pró-Reitoria de Graduação da USP divulgou os projetos selecionados pelo edital do programa Pró-Inovação no Ensino Prático de Graduação (Pró-Inovalab), lançado em 2011 com o objetivo de fortalecer e valorizar o ensino de graduação na universidade, apoiando projetos de instalação de laboratórios destinados às aulas práticas.
De acordo com a pró-reitora de Graduação da USP, Telma Zorn, o programa tem características inéditas e poderá servir como modelo para iniciativas semelhantes em outras instituições.
“Com frequência há programas que investem recursos em projetos de ampliação e construção de novos laboratórios para pesquisa. Mas achamos que seria importante qualificar o ensino de graduação com atividades sólidas e cientificamente relevantes. Idealizamos o programa pensando em fazer com que a competência da USP em pesquisa fosse transferida para os estudantes o mais cedo possível”, disse Zorn à Agência FAPESP.
Inicialmente, segundo Zorn, o programa previa um investimento de R$ 5 milhões. Foram recebidos 57 projetos de 38 das 42 unidades da USP. Mais tarde o edital foi retificado com um valor maior: R$ 10 milhões.
“A ideia era inovadora e não sabíamos qual seria a demanda. Quando constatamos que o interesse era muito grande, conseguimos dobrar o valor, com um limite de R$ 500 mil por projeto. Esperávamos apoiar 20 projetos, mas algumas propostas mostraram que era possível fazer algo de muita qualidade com valores menores, então foi possível apoiar um total de 29 projetos”, explicou.
De acordo com Zorn, além de aproximar a competência de pesquisa da USP do aprendizado dos alunos, o programa permitirá introduzir nos cursos de graduação práticas pedagógicas e tecnologias de ensino inovadoras.
“O programa também dá um forte estímulo à multidisciplinaridade e à interação entre pesquisa e ensino. Os novos laboratórios vão integrar as várias disciplinas de uma unidade e haverá também projetos de laboratórios interunidades. Eles também permitirão que os alunos possam começar, já na graduação, a participar de projetos de excelência científica”, explicou.
Entre os projetos aprovados, há, por exemplo, laboratórios que irão interligar disciplinas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) às da Faculdade de Medicina (FM), ou integrarão disciplinas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e do Instituto de Matemática e Estatística (IME).
Acompanhamento dos projetos
Outro aspecto inédito do programa é que pela primeira vez os projetos, a partir do estímulo do edital, foram construídos nas unidades e não vieram de fora, como acontece normalmente na graduação.
“Há projetos de bolsas, monitoria, internacionalização, mas todos são criados na pró-reitoria. No Pró-Inovalab eles foram propostos pelos professores, estimulando uma discussão real sobre as carências da graduação na universidade. As comissões de graduação apenas coordenaram a participação, mas os docentes se encarregaram de expor e defender suas ideias”, disse a pró-reitora de Graduação da USP.
Uma vez apresentados, os projetos foram avaliados por uma comissão ad hoc, incluindo pareceristas da USP e de outras instituições do país. Depois disso, as avaliações foram refinadas por uma comissão de coordenadores de quatro áreas: Humanas, Saúde, Exatas e Multidisciplinar.
“Selecionamos 41 dos projetos apresentados. Depois reunimos os proponentes desses 41 projetos para a apresentação de uma sessão de pôsteres, com participação dos pareceristas ad hoc. Eles tiveram a oportunidade de ratificar ou retificar suas impressões da primeira leitura, refinando ainda mais a seleção”, disse Telma Zorn.
Os projetos dos laboratórios terão acompanhamento semelhante ao modelo utilizado nos projetos de pesquisa, com prestação de contas e apresentação de relatórios parciais das atividades.
Entre as propostas selecionadas, há projetos integradores da área da Saúde, que poderão integrar atividades práticas nas áreas de odontologia, medicina e enfermagem com um centro de tecnologia aplicada à ciência da saúde.
Outro exemplo é um projeto voltado para ciências do mar, com foco em aquicultura. “Esse projeto prevê a implantação de um modelo de cultivo de espécies marinhas. Ele incluirá a construção de uma espécie de plataforma no oceano, onde poderão ser criadas diferentes espécies”, disse Zorn.
Na área de saúde também houve projetos ligados ao uso de instrumentação de simulações para aulas práticas, como manequins para experimentação virtual. “Esse tipo de projeto tem grande demanda em disciplinas como enfermagem e medicina”, disse a pró-reitora.
Na área de exatas, um exemplo foi um projeto da área de computação voltado para o desenvolvimento de robôs e inteligência artificial. “Trata-se, na realidade, de uma roboteca, na qual os alunos terão desde o início a oportunidade de trabalhar com matemática e programação de robôs móveis com respaldo em uma visão computacional”, contou.
Com um projeto ligado ao curso de Gestão Ambiental da Escola de Artes e Ciências Humanas (EACH), os estudantes poderão analisar amostras de água e terra, permitindo simulações e o diagnóstico de contaminação ambiental.
“Tivemos também projetos na área de Ciências Humanas. Um deles prevê a integração das licenciaturas em um grande laboratório voltado para o treinamento de professores no ensino de química, física e biologia”, disse Zorn.
Outro projeto dará à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) um laboratório de processamento de dados para apoio a estudos de ciências sociais, com estrutura e softwares específicos para a modelagem e análise desse tipo de estudo.
Mais informações: www.prg.usp.br
Fonte: http://www.planetauniversitario.com
Capes e Fundação Lemann assinam acordo de cooperação no âmbito do CSF
Foi assinado nesta segunda-feira, 9, acordo de cooperação entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação Lemann, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF). O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, falou da importância de mais uma parceria para o CsF. “Desenvolvemos este acordo no sentido de aproximarmos cada vez mais nossos estudantes das principais universidades americanas.”
Guimarães afirmou que a parceria permitirá a concessão de bolsas nas várias modalidades do programa, de graduação sanduíche a doutorado pleno.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou que o presidente da fundação, Jorge Paulo Lemann, sempre trabalhou com foco nas áreas de ciência, tecnologia e educação.
Jorge Paulo Lemann lembrou que há 50 anos ele teve o privilégio de estudar no exterior e, por conta dessa experiência, decidiu criar a instituição para oferecer a mesma oportunidade a jovens estudantes brasileiros. “No início, oferecíamos bolsas na área de economia e negócios, mais recentemente passamos a conceder bolsas de ciências, mas com o programa Ciência sem Fronteira podemos contribuir para esta ação numa escala bem maior. A fundação está aqui para ajudar no que for preciso”, afirmou.
Acordo
O acordo, com vigência até 2015, entre a Capes e a Fundação Lemann tem o objetivo de apoiar a execução do Ciência Sem Fronteiras, especialmente no que concerne à participação de estudantes brasileiros nos programas de pós-graduação nas universidades parceiras da Fundação Lemann. São elas: Harvard, Columbia, Stanford, Yale, Illinois - Urbana e Champaign, e Universidade da Califórnia – LA.
Fundação Lemann
A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2002 pelo empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann. A instituição busca, por meio de suas ações, contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública no Brasil.
A Fundação Lemann possui experiência no desenvolvimento e construção de redes de bolsistas, com o objetivo de facilitar o retorno de estudantes e profissionais altamente qualificados ao país, apoiar sua inserção em postos chave no mercado de trabalho, fomentar a colaboração entre eles e aumentar o impacto de suas pesquisas e ações.
Ciência sem Fronteiras
O programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional.
O projeto prevê a concessão de mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos. O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Fonte: http://www.planetauniversitario.com/
sexta-feira, 6 de julho de 2012
CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO DA UFPB TEM DESTAQUE NO CONSEC
PROFESSORA LUZ SANTOS REALIZA PALESTRA SOBRE SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
O curso de Secretariado Executivo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) esteve presente no XVIII Congresso Nacional de Secretariado (XVIII CONSEC) e VI Simpósio Internacional de Secretariado (VI SIMISEC), realizado no período de 6 a 9 de junho de 2012, na cidade de Minas Gerais, conforme programação no site do evento (http://www.eticaeventos.com.br/eventos/consec/programacao.htm).
A Profª Ms. Maria Luzitana Santos ministrou palestra no evento com o tema:Sustentabilidade e cidadania – educar e inovar para uma nova consciência. Durante a palestra, a professora destacou a importância de educar para o desenvolvimento sustentável.
Profª Luz Santos ministrando sua palestra
Com base em teóricos como Edgar Moran, Paulo Freire e Paulo de Jesus, a professora alertou para a preocupação com a formação e qualificação do profissional de secretariado no contexto econômico e social do desenvolvimento sustentável, mas também o cidadão comprometido com o planeta.
Sob o viés da interdisciplinaridade, da Ecopedagogia e da teoria da Inovação Pedagógica, a docente socializou com a plenária algumas ações em desenvolvimento no curso de Secretariado da UFPB, como: o Escritório Experimental; o Dicionário Básico de Secretariado Executivo, recente obra publicada; as ações de Inovação Docente realizadas pelos professores da área e do departamento, além das ações interdisciplinares com professores de outros departamentos, e os recentes projetos de extensão aprovados em Consultoria Secretaria e Formação de Rede Empreendedora de Serviços Secretariais.
PROFISSIONAIS DE SECRETARIADO DA PARAÍBA PRESENTES NO XVIII CONSEC
No evento também estiveram presentes a Profª Ms. Chussy Karlla Souza Antunes, Coordenadora do Curso de Secretariado da UFPB e cerca de seis profissionais da área (já formados e em formação) do estado da Paraíba.
Profª. Luz Santos, aluna do curso Magnólia e Profª. Chussy Karlla Antunes
A Profª Ms. Chussy Karlla Souza Antunes, além de representar a coordenação do Curso de Secretariado da UFPB no XVIII CONSEC, representou a Sociedade Brasileira de Pesquisas em Secretariado presidindo a Comissão Avaliadora dos Posteres do XVIII CONSEC.
Profª. Chussy Karlla Antunes durante a premiação dos Posteres apresentados no XVIII CONSEC.
Fonte: http://www2.ccae.ufpb.br/secretariado/?p=643
Fonte: http://www2.ccae.ufpb.br/secretariado/?p=643
Feira USP de Inovação e Empreendedorismo
- Category: Notícias do Campus
- Created on Thursday, 05 July 2012 14:51
A feira tem como público alvo: empresários, empresas parceiras, estudantes e a comunidade USP. Os empresários terão a possibilidade de entrar em contato com inovações tecnológicas, as quais poderão ser utilizadas em novos desenvolvimentos. Para os estudantes de ensino médio e técnico esta é uma chance de aproximação maior com a ciência, mostrando as oportunidades que a área pode trazer. A comunidade USP poderá trocar experiências entre diferentes áreas e também ganhar uma relação entre o conhecimento da universidade e o mundo empresarial.
Entre as atividades da feira figura o workshop com o tema principal, “Tecendo a Inovação” valorizando o setor têxtil com as palestras : “Inovação na visão do empresário” com Lourival Santos Flor da Golden Química do Brasil e “Nanotecnologia têxtil”, com o professor da Universidade de Cornell, Juan Hinestroza, dentre outros.
A feira também contará com conferências ministradas por professores da USP e convidados. Nos estandes serão expostos os trabalhos de pesquisa científica e tecnológica realizadas por grupos de pesquisa da USP, empresas parceiras e seus produtos resultantes, juntamente com o trabalho das unidades de fomento; UNICAMP, UNESP, UFSCAR, ABC e demais parceiros da USP do Estado de São Paulo.
A Agência USP de Inovação organiza a “Feira de Inovação e Empreendedorismo” para demonstrar a capacidade de utilização da ciência como principal responsável pelo desenvolvimento tecnológico da nação.
Fonte: http://www.planetauniversitario.com/index.php/notas-do-campus-mainmenu-73/27569-feira-usp-de-inovacao-e-empreendedorismo?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+PlanetaUniversitario+%28Planeta+Universit%C3%A1rio%29
quinta-feira, 5 de julho de 2012
I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ECOLOGIA HUMANA
Poderíamos dizer que essa forma de interpretação dos sistemas humanos, culturais e naturais, “nascente” nos anos de 1910 na Escola de Chicago, EUA, no campo das ciências humanas, no Departamento das ciências sociais, nomeada como Ecologia Humana, pôde revelar aspectos dos complexos sistemas ecológicos da experiência humana sobre a Terra. Esta análise bebe, também, da relação de conceitos da ecologia com outras áreas do conhecimento humano como a filosofia, a sociologia, a antropologia, a arqueologia, a geografia, a história, a psicologia, a psicanálise, a psiquiatria, a música, a medicina, a literatura, a farmacologia, a epidemiologia, a etnologia, a linguística, a cibernética, a engenharia, a agronomia, a física, a química, a religião, entre outras. Juan J. Tapia da Escola de Chicago, afirmou que “a ecologia humana é uma hipótese sobre a convivência, a ética e a condição humana. »
Para Ana Carolina Santos[1], o ponto de partida da Ecologia Humana é o mesmo da ecologia vegetal e a ecologia animal, afirmando que o fato básico para estas ciências é a existência, tanto entre seres humanos como entre plantas e animais, de uma competição constante por um lugar no espaço. Ratifica: “a Ecologia Humana estuda o processo de competição e as relações que dele provenham tal como essas se revelam por índices físicos, principalmente os de espaço.” As tentativas de definição de Ecologia Humana são sempre limitadoras de suas potencialidades, porque não nos livramos do fantasma da verdade das ecologias das plantas e dos bichos dissociadas do sentido humano. A polissemia das “ecologias humanas” é produto das dissociações dos saberes, do esquartejamento da verdade do sujeito, sempre um incômodo ao pensamento reducionista.
Como vimos acima, a Ecologia Humana tem um pendência a resolver com a Biologia, onde se visualiza o intento de classificá-la como uma sub-área associada ao que se chama de “ecologia aplicada,” derivada da ecologia, hoje, assimilada no campo da “biodiversidade”, onde habita o sonho de reunir a botânica, a zoologia e a ecologia. Para muitos teóricos dessas áreas, é insuportável relacionar bichos e plantas com as realidades humanas. Quem sabe, um dia, estaremos falando, nos corredores dos núcleos conservacionistas das ciências, em uma “sociobiodiversidade”, como já o fazemos em lugares mais livres ao pensamento. Alpina Begossi (1993) afirma que « a ecologia humana transcende a ecologia ». Como pensar, então, a Ecologia Humana na contemporaneidade ? Qual o sentido, no Brasil, de estruturarmos programas de formação em Ecologia Humana quando propostas de reconhecimento da profissão do ecólogo estão sendo vetadas como foi o caso do Projeto apresenatado por Marina Silva vetado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ?
A estruturação das abordagens em ecologia cultural ou antropologia ecológica, da geografia humana, da sociobiologia, da etnologia social, da ecologia evolutiva, da ecologia social, da psicologia ambiental, da psicanálise ecológica, da etnopsiquiatria, da etnofamacologia, da etnoictiologia, da etnozoologia, da etnoecologia, da etnobotância, da etnomusicologia, da ecolinguística, da ecocrítica, da ecologia de sistemas, da ecologia profunda, da ecologia da mente, da ecologia de saberes, da ecologia cognitiva, da ecologia radical, da agroecologia, da ecopedagogia, do ecomarxismo, do ecofeminismo, da etnomatemática, da ecotecnologia, entre outras, é um sinalizador dos complexos caminhos a serem trilhados na tentativa de nomear essa epistemologia convergente de saberes científicos e não-científicos sobre a relação entre os seres humanos e a natureza.
Digamos que, alguns intelectuais têm, hoje, ocupado-se de, sistematicamente, pensar essas experiências banidas, em alguma medida, das ciências ditas naturais e biológicas. Mas, antes, essa é uma narrativa do vivido por diferentes grupos humanos.
Já consolidada em algumas partes do Mundo como EUA, Europa e parte da América Latina, no Brasil, apesar da densa produção teórica no campo da Ecologia Humana, não se tem associado estas produções à essa área do conhecimento humano.
Por ter criado o primeiro Programa de Mestrado em Ecologia Humana do Brasil, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) estará realizando o I Seminário Internacional em Ecologia Humana, intitulado: “O Estatuto Científico da Ecologia Humana na Contemporaneidade: O Estado da Arte da Ecologia Humana no Brasil”.
Site do evento: https://sites.google.com/site/nectasecologiahumana/
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